Cada vez mais, com a retomada do mercado, não há mais tempo para o tradicionalismo. De forma global, inclusive em educação, as metas e objetivos das empresas precisam ser ainda mais assertivas.
Conquistar novos clientes ou parceiros, aumentar receita e expandir mercados, passaram a ser uma questão de sobrevivência. Nesse cenário, a transformação digital, assim como as ferramentas tecnológicas, foram alavancadas pela pandemia contribuindo diretamente com a estratégia das organizações no Brasil.
Pesquisas demonstram, todos os segmentos do mercado priorizando investimentos em novas tecnologias e na digitalização de processos. Em educação, a tecnologia e transformação digital precisam acompanhar o ritmo evolutivo através de novos processos, novas mentalidades e novos procedimentos, no sentido de construir uma atividade de bases estáveis, adaptáveis às exigências de um mercado global e em constantes mudanças.
É claro que todas estas mudanças ainda são desafiadoras, já que a maturidade digital não está unicamente relacionada com a tecnologia, mas sobretudo, com as pessoas e a cultura de cada organização ou IES, porque quem faz a cultura são as pessoas e estas, num contexto digital, devem possuir diversas competências englobadas como: informação, fluxo de processos, comunicação, criação de conteúdos, segurança, solução e indicadores. Além de clareza de metas, objetivos e propósitos.
Uma cultura digital inspira e reeduca cada vez mais para um processo autônomo. Isso significa que é preciso adotar diferentes soluções que passam por: plataformas responsivas, armazenamento em nuvem, atendimento virtual ao aluno, gestão de provas por meio de sistemas específicos, bibliotecas e laboratórios virtuais, ou seja, diversas práticas de aprendizagens que garantem melhor performance de alunos. Os resultados destes diversos objetos de aprendizagem também trazem vantagem competitiva para as IES na aquisição de novos alunos. Outros benefícios como: gestão das informações, otimização dos processos internos, diminuição dos índices de evasão e aumento da produtividade dos colaboradores, são fatores de crescimento que demonstram cada vez mais um caminho sem volta.
Em suma, as instituições de Ensino Superior (IES) possuem relevância no desenvolvimento econômico e social, obtendo uma responsabilidade fundamental para este pilar de cocriarão. Todas estas mudanças tecnológicas afetam a missão e a estratégia das IES, principalmente no campo da aprendizagem, na forma de transmissão do conhecimento, nas metodologias que promovem as práticas de aprendizagens. Enfim consequentemente, todo este desenvolvimento passa a valer muito mais do que a automatização dos processos, repensando à atividade de forma global e os seus resultados focados nos presentes alunos. Tais mudanças implicam em redirecionar rotas, novas estratégias e construção de novos paradigmas já que, a forma de transferir o conhecimento muda radicalmente, a gestão, a liderança e todo ciclo de inovação. A maneira como a IES pensa e organiza seus processos educacionais, impacta diretamente no potencial e desempenho de seus alunos, nesta importante jornada para o mercado de trabalho.
Dayane Almeida 2022
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